Instituído pela Lei nº 11.723/2.008, o dia 15 de maio é um alerta para conscientizar os trabalhadores da área da saúde, sobre a importância do controle de infecções hospitalares. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-TO) conta com o Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (SCIRAS) em todas as unidades hospitalares com trabalho ostensivo. As ações têm gerado baixas taxas de infecção: 3,24% no Hospital Regional de Araguaína (HRA) e 2,14 % no Hospital Geral de Palmas (HGP). 1n617
A enfermeira especialista em infecção hospitalar do HRA, Fernanda Feltrim destaca que “na unidade realizam várias ações, para o servidor assegurando uma boa realização nos processos de trabalho e com isso, os pacientes possam ter uma boa permanência e segurança dentro da unidade hospitalar. Para que a entrada desse paciente seja feita de maneira segura, que tenha boa estadia, o cuidado e a precaução é sempre sinalizado para a equipe de saúde. A infecção, ela pode se manifestar durante a internação ou após a alta”.
A enfermeira da SCIRAS/HRA, Sania Assis lembra que o HRA é um hospital Escola com grande fluxo de pessoas, além de acompanhantes e equipes médicas, tem circulação diária de estudantes que realizam estágio na unidade. “Então é importante lembrar que lavar bem as mãos é fundamental e a forma mais simples de evitar a transmissão. Mas, sempre lembrar, quando você for fazer uma visita ou acompanhar um paciente, evitar adornos, tire por exemplo, anéis, brincos, para evitar contaminações, nosso foco é o paciente. O paciente é o ponto central, né? Porque nós estamos saudáveis e o paciente não. Ele está ali vulnerável a pegar uma infecção, uma vez que o sistema imunológico dele está abalado pela doença instalada”.
De acordo com Ana Cláudia Dias Bastos, enfermeira do SCIRAS/HGP, a diminuição da taxa de infecção no hospital acontece com treinamentos da equipe multiprofissional e melhorias na instalação de mais dispensadores, para álcool gel, papel toalha e sabão“ itens indispensáveis para a higienização das mãos nos apartamentos, postos de enfermagem e outros locais do hospital. A reestruturação da Central Material de Esterilização (CME), com organização dos fluxos e processos, também contribuiu muito na prevenção das infecções”.
